• A Petrobras (BOV:PETR4) concluiu uma oferta de títulos no
mercado de capitais internacional, no valor de US$ 4 bilhões
(aprox. R$ 12,9 bilhões). Do total, US$ 2 bilhões terão vencimento
em cinco anos e US$ 2 bilhões em dez anos. Surpreendente foi a
demanda do mercado pelos títulos da companhia: US$ 19 bilhões
(cerca de R$ 61,2 bilhões), representando ordens de 592
investidores dos EUA, Europa, Ásia e América Latina. As operações
foram precificadas com os menores níveis de prêmio em relação aos
títulos em atual negociação da companhia. Os recursos levantados
com a emissão serão usados para recomprar títulos que venceriam
entre 2019 e 2020, ampliando o prazo de pagamento de parte da
dívida.
• A Paranapanema (BOV:PMAM3) aprovou, por unanimidade, a segunda
renovação da postergação do pagamento dos dividendos declarados na
assembleia geral ordinária realizada em abril do ano passado, tendo
em vista que o pagamento permanece incompatível com a situação
financeira atual da companhia.
• A Cyrela (BOV:CYRE3) encerrou quarto trimestre com um volume
de lançamentos de R$ 1,27 bilhão, 68% superior ao realizado no
mesmo período do ano passado. No ano, os lançamentos atingiram R$
2,93 bilhões, crescimento de 1%.
• As vendas nos shopping centers da Multiplan (BOV:MULTI3)
atingiram R$ 13,7 bilhões e, segundo a companhia, as mais altas já
registradas em um ano, representando crescimento de 2,9%. Os cinco
shopping centers mais novos registraram um aumento em 6,4% de suas
vendas combinadas, acima da média do portfólio, totalizando R$ 2,4
bilhões das vendas. As lojas satélites alcançaram venda de R$
27.106/m2, representando um crescimento acumulado de 13,2% desde
2013.
• A Minerva (BOV:BEEF3) informou que o contrato de compra, por
meio do qual a companhia havia assumido a obrigação de adquirir
ações de emissão da Frisa Frigorífico Rio Doce em novembro do ano
passado, foi considerado extinto por não terem sido satisfeitas,
pelos vendedores, todas as condições precedentes acordadas entre as
partes.
• Jay Y. Lee, presidente da Samsung, saiu de um interrogatório
nesta manhã afirmando que não é culpado das acusações de corrupção
e fraude que envolvem o governo de Park Guen-Hye, atual presidente
afastada da Coreia do Sul.
• O serviço de notícias Valor Pro afirmou que nas negociações do
acordo de acionistas da Vale (BOV:VALE3) (BOV:VALE5), existe a
discussão para a migração das duas classes de ações da mineradora
para apenas papéis ordinários, que dão direito a voto. Segundo
fontes, este é um cenário provável, mas o acordo ainda não foi
fechado. Vence em abril o atual acordo entre os acionistas da Vale,
Bradespar, BNDES, a japonesa Mitsui e os fundos de pensão estatais
(Previ, Funcef, Petro e Funcesp). Além disso, a publicação diz que
circula a possibilidade do próximo acordo ser mais curto, de apenas
seis anos, contra os 20 anos do acordo atual (o acordo vigente é de
1997, ano da privatização da Vale).
Caso ocorra realmente a união das ações, a mineradora iria
pulverizar seu controle, diluindo a participação dos atuais
acionistas. Mesmo assim, segundo a fonte do Valor, eles teriam como
se proteger de eventuais ofertas hostis por meio de regras que
devem ser estabelecidas já na renovação do acordo.
Segundo a equipe de analistas do BTG Pactual, esta potencial
melhoria da governança seria uma notícia positiva para os
acionistas. “Isso poderia levar a um re-rating dos múltiplos da
Vale mais para os níveis de pares”, disseram em relatório
destacando que a Rio Tinto e a BHP negociam em múltiplos entre 7 e
7,5 vezes, enquanto a Vale está em 6 vezes. Supondo a convergência
das ações, o patrimônio da Vale poderia sofrer uma reprecificação
de mais de 30%, o que implicaria na criação de valor de US$ 18
bilhões para a mineradora, segundo o BTG. Entre diversos fatores
que tornam este assunto bastante complexo, os analistas destacam a
decisão de qual seria a relação de troca das atuais ações PN para
ON.
Dados todos os pontos que precisam ser decididos, a equipe do
BTG diz estar cética que este seria um evento para curto-prazo na
Vale. “Embora claramente faria sentido de uma perspectiva de
criação de valor e provavelmente será analisada a nível de
acionista, permanecemos neutros com a Vale”, completaram os
analistas. Confira mais clicando aqui.
Ainda no noticiário da companhia, o ministro de Minas e Energia
Fernando Coelho Filho afirmou em Davos que a Samarco, joint venture
entre a Vale e a BHP, deve voltar a operar em dois meses. O
ministro disse que a mineradora voltará aos negócios tendo abordado
todos os problemas ambientais e legais que tinha.
• No noticiário das empresas do setor, a Marfrig (BOV:MRFG3)
informou o mercado que recebeu comunicado de aumento de
participação relevante de seus controladores MMS Participações,
Marcos Molina dos Santos e Marcia Aparecida Marçal dos Santos, que
em conjunto passaram a deter diretamente 209.703.592 ações
ordinárias, o que corresponde a participação de 40,23% do total de
ações que compõem o capital social.
• O grupo japonês Nippon Steel, sócio controlador da Usiminas
(BOV:USIM5), disse na terça-feira que aceitaria reconduzir à
presidência o executivo Sérgio Leite, nome indicado pela Ternium,
também sócia da siderúrgica mineira, desde que o grupo
ítalo-argentino aceite implementar a regra de alternância de poder
na companhia. Em entrevista concedida na terça-feira, 17, o
presidente da Nippon no Brasil, Hironobu Nose, afirmou que essa
seria a melhor fórmula para que os controladores cheguem,
finalmente, a um acordo.
Para isso, a Nippon abriria mão de fazer a primeira indicação
para a presidência e aceitaria Leite, vice-presidente comercial da
Usiminas, no posto. Com isso, o atual presidente, Rômel de Souza,
ficaria à frente do conselho de administração. “Acreditamos que
Rômel seria o principal nome (para a presidência executiva), mas
faríamos essa concessão”, disse. Leite foi eleito no ano passado
presidente da companhia, mas saiu por decisão da Justiça, que foi
favorável à Nippon à época.
Os dois sócios estão envolvidos em uma disputa societária desde
setembro de 2014 e não chegaram a um acordo até o momento. Pelo
acordo de acionistas, as decisões na companhia têm de ocorrer por
consenso.
Segundo Nose, ainda não houve reunião formal entre as empresas,
mas ocorrerá em breve. Nose não vê problema na mudança de gestão na
Usiminas, tendo em vista a fragilidade financeira d a empresa. O
executivo não é a favor da cisão do negócio e tentará manter a
sociedade.
• O BB Investimentos elevou a recomendação para as ações da
Lojas Renner (BOV:LREN3) para outperform com um novo preço-alvo
para 2017 de R$ 29,40 (ante R$ 23,00). Os analistas apontam que o
desempenho das ações foi ruim, impactado pelo desempenho de vendas
abaixo do esperado no terceiro trimestre, somado a uma previsão
mais pessimista para o cenário macro nos próximos meses. “Em nossas
novas perspectivas, assumimos uma visão mais conservadora no curto
prazo, reduzindo as expectativas de vendas e margens, reconhecendo
que nossos números anteriores eram muito otimistas em face do pano
de fundo desafiador para o segmento de varejo. O alto nível de taxa
de desemprego, juntamente com a pressão dos salários, deve adiar
uma recuperação nas vendas das varejistas por mais tempo do que
anteriormente consideramos”.
Segundo o BB Investimentos, a Lojas Renner não ficou imune à
crise macroeconômica, mas conseguiu lidar com ventos contrários
desfavoráveis ??e manter investimentos em remodelação de lojas,
novas lojas, centro de distribuição, sistemas de TI e logística, o
que trará resultados positivos num futuro próximo.
• Em relatório, o BTG Pactual destacou que os dados de alta
frequência do setor de siderurgia mostram alguns sinais de aumento
da demanda em aços longos e planos em uma base anual, mas são
necessários mais dados para confirmar a tendência positiva. A
preferida no setor é a Gerdau (BOV:GGBR4).
• Segundo fonte ouvida pela Bloomberg, a Oi (BOV:OIBR4) concorda
em converter dívida em ações já em novo plano. A companhia
telefônica afirmou que quer apresentar novo plano de recuperação
até o fim de março, segundo pessoa com conhecimento direto do
assunto que pediu anonimato porque não está autorizada a falar
publicamente.
A companhia já se encontrou com Elliott, Cerberus e grupo do
bilionário Naguib Sawiris neste ano, disse a pessoa. A Oi tem
mantido discussões com grupos de credores liderados pela Moelis e
pela G5. Ela teria concordado em usar parte dos recursos da venda
de ativos para pagar os credores, segundo a pessoa. O grupo de
Sawiris anunciou objeção a plano da Oi na Justiça nesta terça,
disseram 2 pessoas com conhecimento direto do assunto mais
cedo.
Bolsas mundiais
A quarta-feira é mais uma vez de indefinição para as bolsas
mundiais, com o as atenções dos investidores divididas entre posse
de Trump na próxima sexta-feira e as perspectivas sobre o Federal
Reserve, em dia que contará com a fala da chairwoman da autoridade
monetária Janet Yellen. O dolar retoma alta contra maioria das
principais moedas após John Williams, presidente do Fed de San
Francisco, dizer que economia dos EUA atingiu sua meta de máximo
emprego; libra e rand também são destaques negativos entre
principais moedas, enquanto a lira turca tem a maior queda entre os
emergentes.
Na Ásia, os principais índices acionários subiram nesta
quarta-feira, com grandes indústrias prevendo lucros acentuadamente
mais altos em 2016, embora as empresas menores tenham ficado perto
da mínima de 16 meses. Além disso, os investidores avaliaram as
preocupações com um dólar mais forte do presidente eleito dos
Estados Unidos, Donald Trump, como benéficas para algumas bolsas da
região.
Já no mercado de commodities, o petróleo reverte alta e se
mantém acima de US$ 52, enquanto o cobre e níquel sobem
ligeiramente em Londres e o minério de ferro mantém baixa em
Dalian.
Desempenho dos principais índices:
* FTSE 100 (Reino Unido) +0,13%
* CAC-40 (França) -0,43%
*DAX (Alemanha) +0,10%
* Xangai (China) +0,14% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong) +1,13% (fechado)
* Nikkei (Japão) +0,43% (fechado)
*Petróleo brent -1,50%, a US$ 54,64 o barril
*Petróleo WTI -1,64%, a US$ 51,62 o barril
* Minério de ferro negociado na Bolsa de Dalian – 1,24%, a 638
iuanes por tonelada
Agenda internacional
Sem indicadores domésticos relevantes, os destaques dos Estados
Unidos são a inflação ao consumidor medida pelo CPI, que será
conhecida às 11h30, o Livro Bege, documento com as condições da
economia norte-americana que embasa as decisões de política
monetária do Fed, às 17h, e o discurso de Janet Yellen, presidente
do banco central norte-americano, às 18h. O presidente do Fed de
Minneapolis, Neel Nashkari, também fala, às 14h. Mais cedo, John
Williams, presidente do Fed de San Francisco, disse que a economia
dos EUA atingiu sua meta de máximo emprego. Nesta manhã, também
será conhecido o CPI da zona do euro, que deve refletir na decisão
de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), prevista para
esta quinta-feira (19).
Agenda política
A agenda do ministro da Fazenda Henrique Meirelles no Fórum
Econômico Mundial inclui uma reuniões com o presidente da agência
de classificação de risco Standard & Poor’s, Douglas Peterson;
com o presidente Mundial do grupo ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, às
7h30; com a Chief Operating Officer (COO) do Facebook, Sheryl
Sandberg, às 8h; com o ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás
Dujovne, e o presidente do Banco Central argentino, Federico
Sturzenegger, às 9h15; e com o presidente da New York Stock
Exchange, Thomas Farley, às 14h, sempre no horário de Brasília. O
titular da Fazenda participa ainda do evento Business Interaction
Group on Brazil organizado pelo Fórum Econômico Mundial, às 14h30,
e embarca de volta para o Brasil às 19, segundo sua agenda oficial.
Antes disso, às 10h, ele concede entrevista coletiva com o
presidente do Banco Central Ilan Goldfajn.
Ilan Goldfajn também tem encontros marcados com executivos do
UBS, Bridgewater Associates, Visa, Mastercard e Lazard, além do
presidente do BC argentino.
Fora de Davos, o presidente Michel Temer participa do lançamento
do Programa Empreender Mais Simples – Menos Burocracia – Mais
Crédito, no auditório do Sebrae de Brasília às 11h00. Às 16h, ele
participa de reunião com governadores de Rondônia, Acre, Roraima,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Tocantins. Já
Raul Jungmann, ministro da Defesa, detalha plano de emprego das
Forças Armadas nos presídios brasileiros em coletiva de imprensa às
10h, em Brasília.
PARANAPANEMA ON (BOV:PMAM3)
Historical Stock Chart
Von Jun 2024 bis Jul 2024
PARANAPANEMA ON (BOV:PMAM3)
Historical Stock Chart
Von Jul 2023 bis Jul 2024