TIM (TIMP3) pede extensão de prazo para entrega de projeto relacionado à internet banda larga móvel

Com a expansão das redes de internet no Brasil, o Ministério das Comunicações, no intuito de garantir aos consumidores brasileiros qualidade de serviço, estabeleceu uma série de regulamentações e adequações para as operadoras de telefonia móvel. Além disso, ele também estabeleceu um prazo para a reestruturação das operações de internet banda larga móvel.

A TIM (BOV:TIMP3), uma das maiores representantes do setor, para estar dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Regime Especial de Tributação da Banda Larga (REPNBL-Redes) – projeto esse que prevê desoneração tributária para as companhias telefônicas mediante o cumprimento de algumas regras – pretende investir aproximadamente R$2 bilhões através da desoneração de 13 tipos de rede a serem realizados em produção e tecnologia nacional.

Entretanto, a operadora protesta quanto ao prazo de entrega dos planos, datada para o dia 30 do próximo mês. A TIM clama pela flexibilização deste prazo de dois a três meses a mais. A razão para isto seria a garantia da qualidade do plano, se realizado sob um prazo maior.

“O ponto absolutamente positivo do REPNBL é que ele é muito abrangente. Mas, por outro lado, isso leva tempo, porque você olha para várias áreas da empresa [...] Gostaríamos de ter dois a três meses de extensão do prazo dada a magnitude do projeto. Estamos falando em projetos grandes, da ordem de R$ 2 bilhões”, ressaltou Rodrigo Abreu, em um evento em São Paulo sobre telecomunicações.

Não é novidade que a TIM tem sido pressionada não só por seus consumidores, como pelos órgãos reguladores de operações telefônicas a melhorar a qualidade de seus serviços. Determinadas falhas recorrentes tornaram-se motivos de desconfiança por parte de seus clientes, sob alegação de que a operadora estaria lucrando a partir dos erros na transmissão de ligações. Tal situação foi esclarecida posteriormente pela Anatel, a qual, por meio de estudos, chegou à conclusão de que as falhas, embora existentes, não eram propositais.