Dexco (DXCO3): lucro líquido recorrente de R$ 126,3 milhões no 2T24, avanço de 41,2%
08 August 2024 - 3:25AM
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O lucro líquido recorrente da Dexco avançou 41,2% na comparação
entre o segundo trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023,
chegando a R$ 126,3 milhões. O critério ‘recorrente’ exclui a
variação no valor dos ativos biológicos e outros itens considerados
esporádicos. Sem isso, o lucro teve queda de 40% na mesma base de
comparação, para R$ 94,5 milhões.
A Dexco – uma das maiores fabricantes de materiais de construção
no País – informou que chegou a um patamar mais positivo de
produção e vendas, especialmente na Divisão de Metais e Louças
Sanitários, com melhora no mix de itens. Além disso, sua estrutura
de custos ficou mais resiliente após reestruturações nas operações
realizadas ao longo do ano passado.
A expedição subiu em todos os segmentos: Metais e Louças
Sanitários (5%), Revestimentos Cerâmicos (3%) e em Painéis de
Madeira (13%).
A Dexco ressaltou ainda que, no segundo trimestre, não foram
realizadas vendas relevantes de ativos florestais – ao contrário do
que vinha acontecendo nos períodos anteriores, dando um fôlego
extra aos últimos balanços.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização) ajustado e recorrente avançou 7,7%, indo a R$ 376,5
milhões. Aqui, a margem Ebitda subiu 1,0 pp, para 18,9%. Sem isso,
o Ebitda teve baixa de 3,6%, para R$ 635 milhões. A margem Ebitda
encolheu 1,9 ponto porcentual, para 31,8%.
A receita consolidada do grupo cresceu 2,1%, totalizando R$
1,995 bilhão. Segundo a companhia, houve mais vendas de produtos
nobres da Divisão de Metais e Louças, bem como resultados mais
consistentes na Divisão de Painéis de Madeira.
A LD Celulose, empresa investida, teve prejuízo de R$ 21,4
milhões.
O custo dos produtos vendidos (líquidos de depreciação,
amortização e exaustão) da Dexco ficou praticamente estável,
mostrando baixa de apenas 0,1%, indo a R$ 1,26 bilhão. Segundo a
companhia, isso decorreu da melhora no cenário de custos e de
medidas de ganho de eficiência nas operações.
As despesas com vendas tiveram alta de 6,7%, para R$ 298,7
milhões, por conta de maiores volumes vendidos, revisão das tarifas
de frete e investimentos em marketing.
Já as despesas gerais e administrativas caíram 23%, para R$ 72,7
milhões, graças a medida de “otimização de recursos”, segundo a
companhia.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas
financeiras) do grupo gerou uma despesa de R$ 154 milhões, 17,6%
menor na mesma base de comparação anual. A companhia reportou
melhora no rendimento de aplicações, visto que houve elevação da
posição em caixa.
A Dexco registrou fluxo de caixa positivo de R$ 36,2 milhões,
como reflexo da gestão de capital de giro.
A dívida líquida foi a R$ 5,2 bilhões, alta de 14,5% em um ano,
com alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda
ajustado anualizado) de 3,46 vezes, ante 3,08 vezes um ano
antes.
Os resultados da Dexco (BOV:DXCO3)
referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram
divulgados no dia 07/08/2024.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
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Von Nov 2024 bis Dez 2024
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